Sou Andréa Fragoso, tenho 47 anos e comecei minha jornada na dança aos 7 anos. Na época, meus pais procuraram uma atividade para mim, pois eu estava acima do peso. Quando soube que faria dança, fiquei animado, sonhando com o balé. No entanto, fui recusada por estar acima do peso e me indicaram o jazz. Apesar disso, me apaixonei pelo jazz e me dediquei intensamente.
Me formei em Pedagogia e, como professora de Educação Infantil, comecei a criar coreografias para meus alunos em datas comemorativas. Já são 26 anos no magistério, período com desafios que afetaram meu corpo, ao ponto de me afastar da dança por dois anos. Minha coluna travou e, inicialmente, o ortopedista recomendou que eu parasse de dançar. Isso, aliado à depressão, foi difícil. Após a recuperação, a orientação médica mudou: “Nunca mais pare de fazer o que você gosta”. Foi então que voltei para a dança, desta vez com a Dança do Ventre, onde permaneci por doze anos.
Mais tarde, o flamenco entrou na minha vida e despertou algo diferente em mim. Foram quatro anos como aluna até surgir a oportunidade de lecionar. Em 2024, fui convidado a ministrar aulas de flamenco na Escola Novare e na Associação Solidariedança. Desde então, me sinto mais confiante e tranquilo, sendo muito bem acolhida pelas alunas.
Um dos momentos mais marcantes foi a viagem para Joinville com o grupo. Deixo aqui um convite: se nunca dançou, experimente e se apaixone. Se já dançou e parou, volte, pois a dança, com certeza, faz falta na sua vida. Para quem dança, não preciso dizer nada, vocês sabem exatamente o que sinto.